quarta-feira, 13 de julho de 2011

FICHAS DE TRABALHO 33 A 37

Ficha de Trabalho: Caminho 37

Image Caminho 37: Elogio do Pai-nosso1 .

Encontramo-nos perante um dos capítulos mais breves do livro. A Autora interrompe o comentário às petições do Pai-nosso para fazer um elogio espontâneo e sentido, da oração dominical (de “esta oração evangélica”, dirá ela).

Nada de encómios ou ponderações vazias. À medida que glosava a oração do Senhor, a alma de Teresa ia-se enchendo de um enxame de sentimentos. Agora, detém o comentário para deixar que a invadam. Fá-lo no seu estilo típico confidencial.

São sentimentos de admiração e profundo apreço, traduzidos no seu acostumado léxico de assombro: “Pasmo de ver… em tão poucas palavras… toda a contemplação e perfeição” (n.1).

Sentimentos de complacência pedagógica, desejosa de reconquistar prosélitos orantes, para os quais enaltece absolutamente a oração que Jesus nos ensinou.

Sentimentos de gratidão para com o Mestre que, enquanto nos ensina, ora connosco, até podermos surpreendê-l’O ao dizer também: “faça-se a vossa vontade”, “o pão nosso de cada dia nos dai hoje”, “perdoai-nos… como nós perdoamos”. Agora, como ao longo do comentário, interessa-lhe aproximar-se e vislumbrar esses sentimentos que povoaram a alma de Jesus quando orou essas petições “por nós”. E, ao mesmo tempo, inculcar esses sentimentos no leitor [cf. Ficha 30-31, pergunta 4].

Deste modo, também o elogio do Pai-nosso encaixa na sua pedagogia da oração. O leitor do Caminho recorda certamente esses mesmos conceitos reiterados já em páginas anteriores. Recorda o episódio da pobre velhinha, amiga de Teresa, que tinha no Pai-nosso o seu manual de contemplação (30, 7). Recorda a recomendação: “Convém-vos não vos apartar de junto do Mestre que vo-lo ensinou” (24, 5). E esta: ter presente “o grande amor que o Senhor nos mostrou nas primeiras palavras do Pai-nosso” (27, título). Está convencida – e vai repeti-lo mais adiante – de que “esta oração evangélica… encerra em si todo o caminho espiritual”: “a grande consolação que está aqui encerrada”, em cada petição (42, 5).

Recitação em dois níveis

Um dos motivos de assombro da Santa é a variedade surpreendente de possibilidade e tonalidades de que é susceptível a oração de Jesus.

Provavelmente nem todos poderão, por exemplo, identificar-se com a oração de certos salmos ou de alguns grandes orantes – Francisco de Assis, Nicolau de Flue, Teresinha do Menino Jesus, Carlos de Foucauld – ou com determinadas orações, tão autênticas e fortes, que nos chegam de outras religiões. Mas não é fácil pensar o mesmo da oração do Pai-nosso. Oração acessível a todos. Teresa crê que Jesus a deixou intencionalmente aberta para que possa pousar-se nos lábios de qualquer orante. Inclusive nas situações mais extremas de dor, gozo, necessidade, escuridão, petição ou acção de graças…

Ela própria conhece e recorda, nas páginas do Caminho outras tantas maneira possíveis de apoiar a própria oração do Pai-nosso. Em geral, prefere a sua reza pausada e meditativa, inclusive contemplativa, à recitação multiplicadora de Pai-nossos. Pensa que conseguimos “muito mais com uma palavra do Pai-nosso, do que dizê-lo muitas vezes à pressa” (31,13). Quando o propõe como átrio de entrada no recolhimento contemplativo, insiste em que “se havíamos de dizer muitas vezes o “Pai-nosso”, bastará uma só para [o Pai] nos entender” (29, 6). Talvez se lembre, agora, aos seus cinquenta anos, do delicado simbolismo de um dos ritos da sua iniciação na vida carmelita, quando ela contava apenas 21 anos. Foi na cerimónia da sua tomada de hábito. O sacerdote que presidiu o acto ia benzendo e entregando-lhe, uma a uma, as peças da sua indumentária de carmelita: primeiro, a capa branca, logo, o cinto, por fim, o véu. Vestida já com o hábito do Carmelo, o celebrante pôs-lhe nas mãos a oração do Pai-nosso, símbolo da vida contemplativa da carmelita, acompanhando a entrega com uma oração: “Senhor Jesus Cristo, Tu, que ensinaste os teus discípulos a orar, acolhe e abençoa – Te rogamos – as orações desta tua serva; inicia-a com as tuas inspirações e assiste-a com a oração contínua, para que toda a sua oração comece sempre por Ti e em Ti sempre termine”.

Agora, no Carmelo de São José, a vida ordenada da carmelita está marcada por numerosas ocasiões em que se repete a oração do Senhor. Assim o prescreve a Regra do Carmelo. Teresa conhece a ama esta prática. Mas quer carregá-la de conteúdo: “Posto que tantas vezes… dizemos ao dia o Pai-nosso, regalemo-nos com ele” (CE 73, 5). E quando a sua sobrinha Teresinha, ainda aprendiz de carmelita, tem as primeiras dificuldades vocacionais, ocasionadas pela convivência ou pela vida espiritual, a Santa recomenda-lhe, como grande remédio, concentrar-se na recitação de um Pai-nosso (carta de 7-VIII-1580, a Teresinha).

Mas o que agora mais lhe interessa destacar é que existem duas maneiras profundamente diferentes de rezar a oração do Senhor: uma, como os contemplativos e as “pessoas muito dadas a Deus”, “que já não querem coisas da terra”. A outra é a dos que repetimos as petições do Pai-nosso no meio do emaranhado das pressas da vida quotidiana. Para aqueles, cada uma das petições é como uma ocasião ou uma palavra que eleva ao plano da “grande bondade de Deus” para nela mergulharem. Também os contemplativos dizem – como qualquer principiante – “que se faça a Sua vontade” e “que nos perdoe, que perdoamos”, mas de maneira tão diferente!

Mesmo isto, sem distinções de classe, nem sequer de qualidade2 . A Santa reitera a eficácia transformadora da oração dominical para todos. Todos, o contemplativo e o principiante, “de tal maneira podemos dizer uma vez esta oração que, vendo [o Pai] que em nós não há duplicidade, mas que cumpriremos o que dizemos, nos deixe ricas. É muito amigo de que sejamos verdadeiros com Ele; tratando-O com sinceridade e clareza, não dizendo uma coisa e fazendo outra, sempre dá mais do que Lhe pedimos” (n. 4).

Oramos com Mestre

O elogio da oração do Pai-nosso serve, ao mesmo tempo, de aproximação às duas últimas petições. Dois riscos em que facilmente pode cair o orante são: carecer de mestre e perder a consciência do risco no caminho. Para ela, que tanto sofreu nos primeiros trechos do seu caminho de oração por não ter mestre que a orientasse e discernisse, o “Pai-nosso” é garantia segura de estar sob a tutela do Mestre absoluto , o que propôs essa oração. E que Mestre: “Ó Sabedoria eterna, Ó bom Ensinador!” (n.5).

E, como não podia deixar de ser, na oração do Pai-nosso, como no ensinamento das parábolas da vigilância, o Mestre previne o orante contra a miragem do “caminho sem perigos”, sem males nem assaltos, nem inimigos… A própria Teresa tem uma extrema sensibilidade, face a esses componentes negativos da vida: que no caminho da oração não há “seguros de vida”. Não existem seguranças definitivas. A própria oração não é uma injecção imunizante. A vida é risco em toda a sua extensão.

Por isso, o Mestre, depois de petições como “faça-se a Vossa vontade”, “dá-nos o pão e o perdão de cada dia”, porá na boca do orante as duas petições finais. Não só para manter no discípulo a insubstituível consciência de risco (o “vigiar e orar”), como para convencê-lo de que “necessita” de que Deus o livre do mal, que não o deixe cair na tentação.

Será esse o clamor das duas últimas invocações do Pai-nosso.

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1Reproduzimos na íntegra o capítulo 37 de: T. ÁLVAREZ, Paso a paso. Leyendo a Teresa con su Camino de Perfección, Monte Carmelo, pp. 264-268. Além do muito que ajudará a cada leitor a reflectir, rever, orar…, tomamos a liberdade de destacar, com esse mesmo fim, alguns pontos em particular, mediante sublinhados e notas ao pé de página.

2Será que não as haverá na sua alusão àqueles “ que ainda vivem nela [a terra] e é bem que vivam conforme o seu estado…” (37,2)? Cf. Ficha 10-11, pergunta 7; Ficha 12-15, pergunta 1.



Ficha de Trabalho: Caminho 36

Image Caminho 36: “Perdoai-nos, Senhor…
como nós perdoamos”: o grande sinal do discernimento.

Pistas de leitura.
O capítulo e o comentário a esta petição do Pai-nosso, tem duas partes bem definidas: a primeira, apaixonada, cheia de exclamações a Deus (atenção a estas); a segunda, em que apare-cem esses solilóquios, centrada nos efeitos do bom espírito (explorar o elenco dos mesmos).

A razão do tom apaixonado da primeira, deve-se à relação desta petição do Pai-nosso com o tema da “honra”: costume social e inclinação psicológica que alimenta e impõe o orgulho de esta-do, ofícios (36,4-6), linhagem e casta (36,10), em vez das atitudes contrárias e evangélicas: perdão e humildade. Portanto, para além do tom apaixonado da Santa em relação a este tema, prestemos atenção às soluções, ao teor dos pensamentos alternativos que propõe.

Para reflectir, rever a vida, interceder, agradecer, contemplar…
1. Quase de entrada, uma nota que chama a atenção: “ [Destas pequenezes] tenho tão pouco que oferecer, que a troco de nada me haveis de perdoar, Senhor” (36, 2)1 . – Sentes-te assim, ou antes o contrário? Se o segundo, como o vives? Todo o capítulo ajudará a aprofundar nisto, mas é bom situar-se, examinar-se honestamente desde o princípio.

2. E não é só o facto de que tivesse pouco que oferecer, senão que, levada pela ideia estabelecida de honra, “de quantas coisas sentia agravo, das quais agora tenho vergonha! […] Proveito da alma e isto a que o mundo chama honra, nunca se podem juntar” (36,3). Evidentemente, aquela ideia de honra pertence ao século XVI espanhol; mas, hoje, não é difícil encontrar atitudes semelhantes: personalidade, prestígio, reputação, dignidade, estima, realização pessoal, eu, direitos da pessoa, cuidar da própria imagem…palavras e valores, defesa da personagem que cada um julga desempenhar na vida2 . Portanto, reflectir, examinar, orar… (cf. capítulos 12-15).

3. O problema da “honra” não era (e é) só social: atentos, na Igreja, “os letrados” ao exemplo tere-siano (36,4) ou, melhor ainda, à invectiva tão oportuna de S. João da Cruz (2S 7,12)!

4. Atentas também “entre nós, a que foi prioresa há-de ficar inabilitada para outro ofício mais baixo; um olhar a que é mais antiga…” (36, 4-6). O que diz às suas monjas serve para qualquer grupo ou comunidade eclesial; portanto, rever com atenção…

5. As soluções que Teresa propõe dão-se em vários níveis e costumam aparecer reforçadas em forma de oração3 : A) Psicologicamente: minimizar estes “agravozinhos” (CE 63,3): “Em Vosso nome [Senhor] lhes peço que se lembrem disto e não façam caso de umas coisinhas a que chamam “agravos” (CV 36,3). B) Racionalmente (por senso comum), dar a volta a esta farsa de valores: “Oh, valha-me Deus, irmãs! Se entendêssemos que coisa é honra, e em que está perder a honra! […] Dai-nos, meu Deus, a entender que não nos entendemos” (36,3.6). C) Cristologicamente: “Oh, Senhor, Senhor, não sois Vós o nosso Modelo e Mestre? Sim, certamente. Pois, em que esteve a Vossa honra, honrador nosso? … (36,5). Visto isto, exercitas estas soluções ou algumas delas? Agradece, suplica…

6. – Que pedir? - “Dai-nos, meu Deus, a entender que não nos entendemos, e que estamos com as mãos vazias…” (36,6) ou, pelo contrário, “Senhor, não queirais que vá diante de Vós com tão vazias as mãos, pois conforme as obras se há-de dar o prémio” (V 21,5).

7. – Tens, como o Senhor, o perdão na máxima estima, ou o pospões a penitências, rezas, jejuns ou hipotéticos amores de Deus4 , vividos à margem do amor ao irmão (cf. 36,7; Mt 6,14-15; 18,23ss)

8. Os efeitos do bom espírito nos que têm contemplação perfeita são:
1- Perdoar as injúrias, especialmente as graves (36,8.13).
2- Mais ainda: preferir a desonra à honra, padecer por Deus (36,8-9; cf. cap. 18).
3- Parar com a razão e, rapidamente, os lógicos primeiros movimentos que vão contra o anterior (36,9).
4- Dar a conhecer os seus pecados, linhagem e casta, se for necessário… (36,10).
De modo que há aqui muito em que pensar, com que se examinar, orar…

9. Nos iniciados na contemplação (mesmo não perfeitos), se houver bom espírito, não pode faltar a determinação para sofrer injúrias, embora com pena (36,11) e mesmo que ao princípio não fique com a fortaleza em relação aos anteriormente ditos (36,12). De novo, rever, suplicar, agradecer…

10. Bonita concretização da importância de perdoar, na carta que dirigiu a Isabel de S. Jerónimo e a Maria de S. José, a 3 de Maio de 1579.


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1Só no livro da “Vida” pudemos ver mais de uma ofensa e perseguição padecidas pela Santa e objectiva-mente sérias. Mas, nestas linhas, fica claro que o vive subjectivamente doutra maneira: efeitos do bom espírito, que descreve a segunda metade deste capítulo.

2Op. cit. nota 1, pág. 263.

3Cf. T. ÁLVAREZ, Paso a paso… pp. 258-259.

4“Quem não ama o seu próximo, a Deus aborrece” (S. João da Cruz: Ditos de luz e amor).



Ficha de Trabalho: Caminho 33-35

Image Caminho 33-35: “O pão-nosso de cada dia nos dai hoje, Senhor”:
A melhor ajuda para a oração (de recolhimento): a Eucaristia1.

Pistas de lectura.
Os três capítulos constituem um “tríptico eucarístico” em estilo pictórico2 :
- 1º Painel: sentido eucarístico radical desta petição do Pai-nosso (cap. 33; 34,1-2).
- Painel central: como aprofundar na oração de recolhimento com a Eucaristia (cap.34).
- 3º Painel: sentido eclesial desta oração (cap. 35) 3 .
Além disso, os capítulos 1º e 3º culminam ambos em “exclamações”, orações de assombro dirigi-das ao Pai em favor do Filho, presente no Sacramento: fundidas numa só, compõem como que uma maravilhosa prece eucarística. Portanto, atenção a cada uma destas partes, especialmente à central e aos seus conselhos concretos, e esta última feita oração em carne viva!

Para reflectir, rever a vida, interceder, agradecer, contemplar…
1. Embora o fio do discurso seja Eucaristia e oração, a Santa inicia-o apontando exemplos muito concretos daquilo a que devem levar-nos aquelas (33,1; cf. cap.2 e sua Ficha): revê, ora…

2. – Que exige e qual é o sentido de tão grande dom, a Eucaristia, Presença do Senhor, Compa-nhia,”para nos ajudar, sustentar e animar a fazer esta vontade que já dissemos se cumpra em nós”? (34, 1) 4 ; antes, portanto, de qualquer outra coisa material. – Rezas assim o Pai-nosso? – Quem to explicou? …Recorda, agradece, pede-o para outros…

3. As preciosas exclamações ao Pai, que ocupam mais da metade dos capítulos 33 e 35, certa-mente obrigam a pensar, a orar… aproveita-as. E não deixes de reparar nestas duas contradições: a) entre a afirmação,” suplicar-vos que não esteja connosco [o Filho no Santíssimo] não ousamos pedir: que seria de nós? (35, 4), e os rogos contidos em 33, 3-5; b) entre “sou eu a que porventura Vos tenho irritado de modo que, por meus pecados, sobrevenham tantos males” (35, 5) e o dito em Vida 30, 8-9. – Qual a tua opinião sobre cada caso?

4. – Que opinas sobre o seguinte?
Na primeira redacção (CE), a Santa propôs-se intencionalmente colocar toda a glosa do “pão” pedido ao Pai, no contexto de pobreza de espírito e de vida de oração que presidem a pedagogia do Caminho: viver a fundo a fé e o abandono nas mãos da Providência, levar à oração “assuntos” de envergadura, de maneira que aí – nesse momento privilegiado, que é o diálogo com o Pai – não nos assaltem as preocupações materiais e a fome física, mas a fome de Deus. Reflexão esta matizada de finos pormenores e alusões à sua própria maneira de sentir a vida e a morte. O cen-sor, porém, não esteve de acordo com isso, riscou-o (toda uma página) e anotou à margem a sua razão: também o pão material está contido nesta petição do Pai-nosso, como sempre tem sido interpretado pela Igreja. Teresa acatou. Mas a sua reelaboração (CV) acaba por discorrer por outro lado: recapitula a própria experiência eucarística e eleva desde ela uma viva lição de piedade sacramental5 .

5. A primeira experiência eucarística a que alude não deixa de ser surpreendente: “grande medici-na até para os males corporais” (34, 6.8; cf. V 30, 14; Relação 1, 23). Reflecte, ora …

6. A grande lição: exercitar a oração de recolhimento depois de comungar (34, 7-8), aproveitar sobretudo “a hora depois “, ainda melhor em solidão, se for possível; se não, também ”procurai dei-xar a alma com o Senhor” (34, 10); a atitude contrária é digna da melhor ironia de Teresa (34, 13). Portanto, revê, agradece, suplica, intercede…

7. Para se recolher depois da Comunhão, a Santa Madre anima a “reforçar a fé” (34,7) sem a aju-da dos meios que já recomendara anteriormente6 : imagens (34, 11-12) e outras devoções (cf.35, 1-2), salvo o apoio do Evangelho (cf. 34,7). – Estás de acordo com isto ou tens outra experiência a este respeito?

8. Deveria ser óbvio que a Presença real do Senhor no Santíssimo Sacramento é preferível à de qualquer imagem sua. Mas Teresa acrescenta que, pedagogicamente, também é preferível para nós à possibilidade de tê-l’O visto “quando andava pelo mundo” e mesmo glorificado (34, 9; cf. 38, 19-21 e sua Ficha, pergunta 11; cf. também CV 26, 8). – Que achas?

9. Importante advertir: esse “reforçar a fé” não é um mero recurso retórico, posto no parágrafo que conclui: “embora não sentisse devoção, a fé lhe dizia que Ele estava ali realmente” (34, 7). Mais uma vez, portanto, esta será a situação (sem devoção): revê. No entanto, não será sempre a situação (34, 10.12), de maneira que haverá que discernir estes sinais, agradecê-los…
10. Se a Comunhão é tão importante para tudo e também para este caminho rumo à fonte de água viva da contemplação: “procurai ter tal consciência que vos seja licito gozar amiúde deste Bem” (34, 12) 7 . Revê, ora…

11. Evidentemente, também são práticas muito recomendadas a adoração da Presença Eucarísti-ca, sempre, e a comunhão espiritual, quando não for possível comungar (cf. 35, 1-2). Revê…

12. Repara no exercício do sacerdócio baptismal, tal como se trata na citação da nota 3.

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